
Não morrerei; pelo contrário, viverei para contar o que o Senhor fez.
Salmo 118:17
Em meados do século 20, surgiu a Tanatologia — uma ciência interdisciplinar que se debruça a estudar o fenômeno da morte e o medo decorrente dela. Desde então, psicólogos, antropólogos e filósofos se uniram aos religiosos que já orbitavam essa temática. Contudo, os povos tinham suas peculiaridades nesse assunto. Para os gregos, por exemplo, o resultado de negar o pagamento a Caronte (o barqueiro) seria uma alma vagando do lado de cá do rio, “pegando no pé” dos vivos. Em que pese o folclore, a morte (e o medo dela) sempre será assunto na pauta do dia! Na esteira da pandemia, barqueiros de plantão exploram, e alguns comemoram, o número de mortos por motivos sórdidos. Assim, os vivos são assombrados não pelos mortos, mas pelo medo que têm da morte.
Contudo, nem todos aceitam esse jugo. Para esses, a morte é apenas um veículo que os conduzirá à presença de Cristo. A morte não conseguiu nem mesmo roubar um minuto do precioso sono do apóstolo Pedro, mesmo diante da sentença derradeira.
Portanto, o seguidor de Cristo está vacinado quanto a esse assunto. Ele está seguro de que “…nem morte nem vida […] nada, em toda a criação, jamais poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).
Celebremos, pois, a vida e as vidas recuperadas na pandemia. Celebremos a vitória sobre a morte, na certeza da ressurreição!
Preferir viver e ser útil na seara no Mestre! Esta é a desejada estatura espiritual.
Senhor, somos gratos pela vida e por Teu amor derramado em nosso coração, que lança fora todo medo!
Autor: 3º Sgt Charles Adriano Fernandes — PMSC, em Pão Diário
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