
Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.
Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.
Romanos 14:4-7
Somos seres morais, ou seja, temos conhecimento e compreensão do bem e do mal. Naturalmente, aprovamos o que consideramos certo e reprovamos o que julgamos errado. No entanto, muitas vezes descuidamos desse senso moral e acabamos nos tornando juízes do próximo. Esse é um grande perigo, pois nossa própria justiça é falha, como trapo de imundícia, e tendemos a julgar segundo nossos próprios padrões, que são imperfeitos (Isaías 64:6).
A Bíblia não nos proíbe de julgar, pois há momentos em que o julgamento é necessário para discernirmos o que é certo ou errado. Contudo, nosso julgamento deve ser conforme a reta justiça, e não baseado apenas no que parece correto aos nossos olhos (João 7:24).
É essencial exercitarmos a reta justiça, para que não sejamos enganados pelo erro. No entanto, devemos julgar as situações, e não as pessoas. Não podemos aprovar o erro apenas para sermos aceitos pelos outros, mas também não devemos condenar as pessoas ao reprovarmos suas falhas.
Nosso papel como sacerdotes de Deus é cuidar dos que erram, com paciência e misericórdia, mesmo que, às vezes, seja necessária disciplina. Porém, nosso olhar sacerdotal deve ser sempre o de levantar aquele que caiu (Mateus 5:7; Lucas 6:36).
Eis o conselho: “Se forem misericordiosos, haverá misericórdia quando forem julgados” (Tiago 2:13).
Deus lhe abençoe!
Devocional em Bíblia Online
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